quarta-feira, 19 de maio de 2010

[240] Hipócritas

Esta gente ordinária da banca criminosa portuguesa, é do mais hipócrita que existe. Há anos que vivemos em dificuldade, mas todos os bancos, toca a meter o dinheiro que lhes foi entregue pelos clientes e outros bancos, para mais consumo, mais consumo, mais consumo, dos seus clientes. E este povo, oportunista como nunca o foi, pensou que estava no paraíso e toca a pedir cartões de crédito, toca a gastar (refiro-me ao consumo privado de bens de luxo e de consumo generalista (não habitação)) sem tino e agora muitos matam-se, outros não o fazem e levam os bancos a perder milhões e milhões por cobrança impossível.

"Realmente, querido(a), não tinhamos necessidade de comprar um carro de gama alta, quanto tinhamos um carro muito bom e só com 2 anos de uso, mas nós os dois queriamos fazer figura e agora, ficamos sem carro e sem bens, porque penhorados ", tantos que o dizem, hoje entre lágrimas e ranger de dentes. Em situações destas, eu digo com todas as letras e sem receio, não tenho pena nenhuma, ainda devia ser pior, quem vos manda serem malucos ou doidos. E sobre eles (banca criminosa), ainda menos pena tenho, porque tudo fizeram para meter centenas de milhões nos bolsos de quem não tinha saldo credível em honestidade e agora são mais de 2,3 biliões de euros que a banca não consegue recuperar. Bem feito, devia ser 20 biliões que é para saberem como elas doem, e aliás, eles sabiam que o balão ia rebentar, mas sabendo, preferiram não acreditar que o estouro ia acontecer como aconteceu.



Portanto, não tenho pena desta máfia que é a banca portuguesa e a outra lá de fora, pois foi no seu seio que nasceu esta crise mundial.

Por isso, junto aos meus argumentos, estes post's, que considero excelentes do 31 da Armada ou este do Jumento:

"E PORQUE NÃO REDUZIR O CRÉDITO AO CONSUMO

O presidente do BPI defende, com alguma razão, que os investimentos públicos irão secar o crédito às empresas. Só que Fernando Ulrich parece esquecer ou querer esquecer que há muito mais crédito para além do utilizado pelo Estado ou pelas empresas, uma boa parte da capacidade de endividamento de Portugal é gasta no crédito ao consumo de bens de luxo importados.

Então porque razão Fernando Ulrich está tão preocupado com o recurso ao crédito por parte do Estado? A razão é simples, o seu banco nada ganha com o crédito usado pelas obras públicas, enquanto no crédito ao consumo ganha 10, 15 ou 17%."

Há muito, muito tempo que tenho contas a ajustar com estes canalhas, Deus de me dê a sua força, a fim de minimizar o sofrimento e tragédias vividas, mas NUNCA ESQUECIDAS. Vós, bancos, sabeis de quem estou a falar.

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